10 de set. de 2011

Otoni sobre Marconi - do Blog Alexandre Braga


“Governo Marconi só entra com o barulho”, diz Rubens Otoni

Deputado Rubens Otoni
Deputado Rubens Otoni
Na edição do dia 04 de setembro do Jornal O Anápolis, o deputado federal Rubens Otoni (PT) fez duras críticas ao governador Marconi Perillo (PSDB), em relação as promessas feitas pelo governador ao povo anapolino que nunca foram cumpridas.  Veja os principais trechos da matéria logo abaixo:
O deputado Rubens Otoni cobrou abertamente as promessas que, segundo ele, datam de 10 anos atrás, para Anápolis e que sequer foram iniciadas. “Estão deixando esquecer, como se nunca existissem”, afirma. Segundo o parlamentar, é uma tendência do atual governo estadual falar “de algo que pode acontecer daqui alguns anos”.
“No primeiro governo de Marconi Perillo, em 2001 e eu ainda era deputado estadual, ele apareceu na cidade com a idéia da Plataforma Multimodal. Estamos no quarto governo do Tempo Novo e nada aconteceu”, lembra Otoni. “A mesma coisa com o Centro de Convenções. Não fez nenhum dos dois e vem falar em fábrica de avião”? – indaga.
Vendedores de ilusão
O deputado petista se refere à apresentação para a mídia da intenção da empresa Rekkof em se instalar em Anápolis. Segundo explica Rubens Otoni, o recurso para a empresa, na ordem de R$ 1 bilhão, é fruto de uma parceria entre o Banco do Brasil e o BNDES. “Ou seja, é uma parceria do Governo Federal com o próprio Governo Federal, E nesta parceria, o Governo do Estado entra com o barulho, como se a obra fosse dele. E não tem nada disso”.
De acordo com Otoni, quem lê os jornais com desatenção começa a acreditar que é o Governo de Goiás que está construindo uma fábrica de aviões. “Esta é uma política nefasta. Nós não vendemos ilusão. E é por isto que temos confiança e respaldo da população”, conclui.

Especial Marconi


Mesmo atrasado, o evento foi no final de maio, veja como jornalistas não pagos se referem a Marconi Perillo na grande imprensa. 
 
 
"Brasil urgente, Marconi presidente" vira chacota  nacional na folha de são paulo

Fernando de Barros da Silva
SÃO PAULO – Vista de perto, a crise dos tucanos é ainda mais constrangedora. Estive anteontem na convenção do partido. As palavras de ordem mais ouvidas na entrada do evento eram “Brasil, urgente, Marconi presidente!”. Repetida entre apitaços pela militância amarelinha de Goiás, a gritaria contratada não deixava de ser um retrato do ponto a que chegou o PSDB.
Horas antes da convenção, já na madrugada de sábado, Serra, de São Paulo, ameaçava não ir a Brasília. Havia convencido Alckmin e FHC a acompanhá-lo no boicote. Do outro lado, Sérgio Guerra e Aécio Neves insistiam em dar a presidência do ITV (Instituto Teotônio Vilela) a Tasso Jereissati.
Assim foi feito. Mas não sem uma nova discussão a portas fechadas entre os caciques, da qual Serra saiu direto para a convenção na condição de presidente do conselho político que o partido inventou para acomodá-lo. Não se pode dizer que o grupo de Aécio ganhou a disputa interna de lavada porque o tal conselho recebeu atribuições maiores (na definição de alianças e candidaturas, por exemplo) do que havia sido previsto inicialmente.
O que chama atenção nisso tudo é o caráter cada vez mais paroquial da fogueira das vaidades entre os tucanos. No meio da crise envolvendo Palocci, na semana em que o governo escancarou a debilidade da sua articulação política, o PSDB esteve se engalfinhando para… saber quem vai controlar o ITV.
“Brasil, urgente, Marconi presidente!”. Como se fosse possível animar o encontro, havia no salão um grupo de batucada com meia dúzia de meninotas sambando descalças. Eram as representantes do “povão”.
No final, depois do teatro dos discursos que exaltaram a “unidade do partido”, Aécio pegou o microfone e puxou um “Parabéns a Você” em homenagem a FHC, que fará 80 anos em junho. Todos cantaram meio sem jeito. Fiquei com a sensação de que, se houvesse um bolo ali, a tucanada iria disputar no tapa para ver quem apagava as velinhas.
Análise
Tal estratégia de lançar o governador de Goiás para presidência, não passa de jogada para tirar o foco dos goianos sobre a caótica administração que o tucano vem fazendo no Estado. Enquanto o povo fica sonhando com o tucano na presidência, o funcionalismo estadual não é pago integralmente, as estradas acabam, o IPASGO é reajustado e maior arrocho fiscal da história de Goiás é segue curso.