9 de abr. de 2011

TO de verdade 318

Orçamento votado

Na madrugada de 28 de março, 13 dos 24 deputados aprovaram a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) permitindo o verdadeiro início do governo estadual do Tocantins.

O Tribunal de Justiça vai receber menos de R$ 300 milhões, a Assembléia Legislativa pouco mais de R$ 134 milhões, o Ministério Público em torno de R$ 115 milhões, a Defensoria pública cerca de R$ 76 milhões e o TCE menos de R$ 74 milhões, totalizando 17.95% da receita tributária líquida do estado em 2011. (com informações do site Cléber Toledo)

Enquanto os deputados da oposição amarraram o estado a verba não parou de entrar, um dia sequer nos cofres do governo que agora começa a trabalhar com o caixa abarrotado.


Gurupi - "A Unirg é nossa"
No final de 2009 os professores tomaram a administração da Unirg da prefeitura. O que se viu foi inchaço de funcionarios e aumentos injustificáveis de salários.

Agora, o Prefeito Abdalla encomendou relatório da Universidade, no período em que esteve sob o comando da Apug.

Concluído, a oposição ao prefeito segura os documentos sob desculpas injustificáveis, enquanto a câmara abre CPI para assumir a paternidade da descoberta dos rolos na Unirg.

É mais um tiro no pé do executivo.
Certo está o Presidente da câmara. Política é também arte de ocupar espaços, doa a quem doer.


Aliança
foto do prefeito zé Pequi
Perguntei a uma comerciante se o prefeito estava prestando. Ela respondeu: "ao menos está pagando os salários em dia".

- e o restante da grana, cerca de oitocentos mil reais, todo mês?
- ela riu e sapecou: é o que você está vendo.
Que crimes podem ser maiores do que esse?
Com a palavra o Ministério Público do Tocantins.


Execuções da PM - GO
O jornal O Popular de 28 de março publicou matéria com a chamada de capa: "Laudos desmontam versões de policiais".
Na página 2, o título: "Perícia comprova casos de Execução". O texto revelou que de 20 laudos produzidos
pela Polícia Técnico Científica aos quais o jornal teve acesso, 16 escondiam execuções sumárias, disfarçadas de "morte em confronto", segundo a versão dos PMs.
Ou seja, quem os policiais diziam ter matado em confronto, na verdade foram executados pelos PMs, inclusive vítimas algemadas.

Ainda segundo o jornal, alguns casos envolvem os policiais presos na Operação Sexto Mandamento, da PF, que prendeu 19 policiais militares acusados de participarem de grupos de extermínio em Goiás

Espera-se que estes maus exemplos não atinjam a Polícia Militar do Tocantins.