9 de jun. de 2011

TO de Verdade 323

Sandolândia

A vereadora Silvinha(PT) ligou na redação de Poderes e disse que nunca fez parte da turma do prefeito Adalberto Leme, conforme relato de moradores na edição 322.

Garantiu que denunciou Adalberto em 2001 pela prática de vários crimes, que não foram investigados pelo Ministério Público Estadual.

Afirmando fazer parte de grupo independente, junto com os vereadores Justo(PRB) e Cláudio(PT) Silvinha foi convidada pelo jornal a continuar as denúncias e mandar cópia ao Conselho Nacional do Ministério Público.



Ministério Público denuncia 15 prefeitos
Aragominas - Antônio Mota: dispensa indevida de licitação, pagamentos por serviços não realizados e emissão de 22 cheques sem fundo. MPE quer: afastamento do cargo e 5 anos afastado da política;

Bernardo Sayão - Maria Bento: dispensa indevida de licitação, inclusive na contratação de serviços de advogado, por R$ 36.000,00/ano sem comprovar habilitação profissional. "MPE quer pena criminal";

Sandolândia - Adalberto Leme: crime ambiental e não estar nem aí para o MPE, que deu 15 dias de prazo a ele para se defender;

Angico - Prefeito Deusdete Pereira, vice Regiane Alves e vereador Ivaldo Barros: falsificação de documentos para obter empréstimos no Banco Rural. MPE pede a condenação deles por estelionato;

Gurupi - Alexandre Abdalla: contratação de servidor público por 8 meses, estendidos mais um ano, sem renovação. MPE fala em perda de cargo e afastamento da política por 5 anos;

Tabocão - João Batista : contratos sem licitação. O MPE requer a condenação do Prefeito e mais nove pessoas por desrespeito à lei de licitações;

Tabocão - João Batista: outra denúncia por ter negado fornecer documentos ao MPE;

Guaraí - Milton Alves: contratos sem licitação. MPE quer condenar o prefeito mais seis representantes de empresas envolvidas;

Itacajá - Mané Pinheiro: irregularidades em contas apresentadas ao TCE, ordenação de despesas não autorizadas por Lei;

Rio dos Bois - Mané Corrêa: contratos sem licitação. Prefeito mais quatro denunciados.

Aurora - Dional de Sena: dispensa de licitação e contratação de advogado sem comprovar habilitação;

Goianorte - Raimundo Parente mais quatro pessoas: descumprimento de carga horária semanal de um funcionário, tendo provocado afastamento do prefeito em janeiro. MPE pede a condenação dos envolvidos;

Crixás - Silvânio Machado: desvio de verbas, emissão de cheques sem fundo e dispensa de licitação;

Araguacema - João Paulo Ribeiro: emissão de cheques sem fundo, pagamentos em duplicidade e não sobrança de impostos;

Nova Olinda - Aparecida Vaz: omissão no repasse de informações ao MPE;

Araguatins - Francisco Miranda: pagamento de despesas de comida e hospedagens a terceiros, não identificados e sem autorização, lesando o município em R$ 148.836,67.


Nota da redação
Dois casos sintomáticos: 1 - pedir afastamento do prefeito de Gurupi e mais 5 anos de aposentadoria da política, por não renovar contratos com alguns servidores públicos(motivo banal e todos os balancetes do prefeito foram aprovados pelo TCE, segundo nota da prefeitura);

2 - dar prazo de 15 dias ao prefeito de Sandolândia, Adalberto Leme, para se defender da acusação de crime ambiental.

Campeão de irregularidades, Adalberto Leme, investigado em 2007 pelo MPE, foi acusado de corrupção, enriquecimento ilícito, favorecimento de parentes, compra de combustível no posto dele, acusado de crime ambiental, irregularidades na emissão de diárias, uso indevido de ambulância, locação de máquinas inexistentes, emissão de cheques sem fundo, construção de ponte de 12 m para beneficio próprio, sumiço de ambulância e motos dos agentes de saúde, cobrar para construir e entregar casas inacabadas, pagas pela CEF e não construir obras em 6 anos de farra financeira, torrando mais de um milhão de reais, por mês.

O primeiro caso parece marcação, no segundo, o sintoma é de mensalão.



Perseguição em Paraíso
Após denunciar, na imprensa, que cinco fiscais de trânsito são insuficientes na fiscalização da cidade, o fiscal Renam Gama está sendo perseguido pelo prefeito Paulo Tavares(PR).

A tática de perseguição do prefeito foi tirar o funcionário afastado do trânsito da cidade para que ele não receba produtividade, diminuindo seu contra cheque.

A mando do prefeito, Renam Gama foi contar veículos na zona rural, próximo do lixão da cidade, desde 18 de abril.

Segundo o fiscal, ele fez concurso para a área urbana e não rural.

Renan afirma que dos cincos fiscais de trânsitos existentes no quadro de funcionários da prefeitura, só ele foi mandado prestar serviços na área do lixão da cidade.

"Fiscal de Trânsito trabalha em recinto urbano para orientação dos pedestres e fiscalizar os motorista no transito e não no lixão que fica na área rural".

Gama relata ainda, que suas gratificações garantidas por lei, foram bruscamente retiradas em forma de descontos no seu salário, chegando a ser descontado cerca de R$1.080,00 reais, comprometendo a sua renda familiar.


Mais perseguição de Paulo Tavares
Dia primeiro de junho o Funcionário contratado da Prefeitura conhecido como “Pereira”, foi mais uma vitima de perseguição, pois sua Mãe, ao fazer parte do movimento grevista na cidade, PauloTavares simplesmente o demitiu.

Perseguindo ferozmente, pagando salários miseráveis a funcionários e não construindo nenhuma obra, após 30 meses;

Abandonando a saúde e a educação, o perigo é os eleitores mandarem Paulo Tavares e seu bando para o lixão nas próximas eleições.