Aliança do Tocantins
Zé pequi faz festas para roubar o povo
Na política do pão e circo – aliás, só do circo porque o povo mal consegue comprar o pão na era Zé Pequi – a população fica anestesiada pelos shows musicais, enquanto o prefeito usa o esquema para desviar dinheiro público!
Não é por acaso que Aliança do Tocantins não tem obras para justificar os mais de R$ 20 milhões que já entraram nos cofres do município no desgoverno de Zé Pequi. O prefeito está desviando verbas públicas até com contratação de bandas musicais a preços fictícios.
Enquanto o povo dança nas festas, Zé Pequi embolsa o dinheiro conseguido com o esquema corrupto do famoso rachid – fingir que pagou valores a mais por um serviço e embolsar a diferença. Nas duas maracutaias mais recentes, ele desviou quase R$ 40 mil dos cofres da prefeitura.
A diferença nos preços fictícios e superfaturados – documentos comprovam a maracutaia –, que Zé Pequi alega ter pago pelos dois shows musicais, foi parar no bolso dele, R$ 36.200,00. Pequi não foi encontrado para tentar explicar a sua versão dos fatos. O espaço continua aberto.
Fato é que com as falcatruas o prefeito enriquece a olhos vistos, enquanto a cidade carece de obras e até de serviços básicos a população. Se o Ministério Público não agir rápido, Aliança do Tocantins vai afundar de vez num caos sócio-econômico sem precedentes e difícil de ser revertido.
Show da Roubalheira
O show que o cantor Diney Alves fez em Aliança do Tocantins, no dia oito de maio passado, teria custado R$ 41 mil aos cofres públicos. Já pelo show da BandaÊra, realizado no dia seguinte, Zé Pequi teria pago R$ 63.200,00. É que diz a nota fiscal de pagamento 000383, emitida pela prefeitura.
O documento é falso. Diney Alves cobra R$ 36 mil por uma apresentação e a BandaÊra, R$ 32 mil. A fraude de Zé Pequi é constatada pela cópia da proposta que a agência Casteluci Produções, responsável por agendar as apresentações de Diney Alves, enviou a prefeitura de Gurupi.
No documento, o cantor cobra exatos R$ 36 mil para se apresentar na cidade, ainda no ano que vem. A BandaÊra jamais cobrou R$ 63.200,00 por um show nas proporções do que fez em Aliança do Tocantins. Uma fonte próxima ao prefeito, e que por isso pede para não ser identificada, conta como Zé pequi agiu para lesar o povo, nos dois shows da roubalheira.
Segundo a fonte, o representante da agência responsável pelas contratações dos dois eventos musicais pegou o cheque na prefeitura, descontou no banco e voltou ao gabinete de Zé pequi, onde lhe entregou o fruto do roubo, os R$ 36.200,00. A parte que coube ao representante dos artistas foi ter sido escolhido para fazer o show na cidade.
O mal amado
Chamado pela comunidade de “prefeito faz nada”, Zé Pequi não construiu obras importantes para o município e enquanto ele usa a prefeitura para fazer seu pé de meia, os servidores públicos tem dificuldade até para receber os salários.
Corre a boca miúda no município que a falcatrua de Zé Pequi na contratação dos shows musicais não é inédita e as poucas obras dele teriam sido todas feitas na base do rachid com empreiteiras e outros prestadores de serviços. O esquema só funciona em cidades onde o prefeito é desonesto.
Zé Pequi demorou pouco para deixar cair a máscara de bom administrador e se revelar um voraz dilapidador do patrimônio público, mas ele caiu de vez no desgosto popular quando virou o protetor do vereador Ronaldo Isaac, que atropelou na BR 153 o pedreiro Lourival Pereira da Silva e fugiu, deixando a vítima morrer por falta de socorro.
Como todo corrupto, Zé pequi pode ter o mandato cassado por causa da enxurrada de maracutais que promove na prefeitura. Ele já está na corda bamba, pois não tem apoio popular e como apoiou o também corrupto Gaguim, com a vitória de Siqueira, pode ter o mandato cassado em breve. Motivos para isso o Ministério Público tem de sobra, é só agir.
Proposta enviada a prefeitura de Gurupi prova que o show de Diney Alves custa R$ 36 mil e não R$ 41 mil, como mentiu Zé Pequi
Zé Pequi faz nota fiscal majorando o valor dos dois shows realizados na cidade. Além de embolsar a diferença, ele falsificou documento, crime que também pode terminar em cadeia
A BandaÊra cobra R$ 32 mil por apresentação e não R$ 63.200,00 como mentiu o prefeito de Aliança